Juros implícitos no crédito à habitação continuam a descer, mantendo a mesma tendência desde Dezembro do ano passado.
“A taxa de juro implícita no
crédito à habitação continuou a diminuir em Julho, fixando-se em 2,126% (2,235% em Junho). O decréscimo acumulado desde Dezembro de 2011, mês da última inflexão da série, foi 0,588 p.p.. No entanto, a taxa de juro observada em Julho é ainda superior em 0,316 p.p. à observada em Junho de 2010, mês em que se verificou a taxa mais baixa da série”, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
As taxas de juro têm vindo a diminuir nos últimos meses, a reflectir a evolução das
taxas Euribor, que têm atingido mínimos históricos, depois do
Banco Central Europeu (BCE) ter reduzido o preço do dinheiro para níveis nunca antes vistos na Zona Euro (0,75%).
A travar a descida dos juros implícitos estão os “spreads” praticados pela banca nos novos contratos de crédito à habitação.
“O valor do capital médio em dívida fixou-se, em Julho, em 59.241 e em 62.253 euros, para a totalidade dos contratos de crédito à habitação e para os contratos com destino Aquisição de habitação, respectivamente (59.260 euros e 62.281 euros, em Junho, pela mesma ordem)”, diz o INE.
“O valor médio da prestação vencida para a totalidade dos contratos em vigor foi 280 euros, diminuindo 3 euros em relação ao valor observado no mês anterior”, acrescenta a mesma fonte.
Fonte: jornaldenegocios.pt
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