O estudo Business Footprints, o primeiro do género a analisar as localizações dos escritórios de 280 das maiores empresas do mundo em 232 cidades e 101 países, conclui ainda que a nível mundial Hong Kong é a cidade mais popular para negócios internacionais, concentrando 68,2% das empresas internacionais em análise.
O mesmo estudo que posicionou Portugal no Ranking dos 35 países com concentração mais elevada das maiores empresas do mundo, concluiu ainda que o país concentra 68,2% das maiores empresas internacionais, representando 29,6% das empresas a operar em Lisboa.
As economias asiáticas são aquelas que se encontram em franca expansão e onde se posicionam as cidades mais procuradas pelas empresas, refletindo desta forma uma mudança no poder económico.
O impacto combinado do rápido crescimento nos principais mercados da China continental, com fácil acesso a outras importantes economias asiáticas, e da liderança mundial da Ásia na recuperação da recessão global permitiram que Hong Kong servisse de porta de passagem entre o Oriente e o Ocidente, com acesso a mão-de-obra qualificada, diversificada e, frequentemente, de baixo custo para os negócios internacionais.
O domínio da Ásia no ranking da CBRE como um dos principais centros de negócios do mundo é notável. A Hong Kong segue-se de perto Singapura, que acolhe 67,5% das empresas em análise, seguida de Tóquio com 63,9%. Londres ocupa o quarto lugar a nível global, servindo de base a parte das operações de 63,2% das empresas abrangidas pelo estudo.
André Almada, Diretor Sénior de Agência da CB Richard Ellis comenta, “As regras do mercado imobiliário estão em reajuste, face às condições económicas em que vivemos o que nos leva à necessidade de uma constante atualização, para nos mantermos na vanguarda das soluções imobiliárias.Portugal continua a apresentar boas soluções para as empresas internacionais e a CBRE oferece resposta, experiência e conhecimento para a realização de grandes negócios. Estudos como o Business Footprints são uma ferramenta essencial para uma análise mais exata dos mercados, proporcionando “bases” de avaliação que nos auxiliam no acompanhamento das mudanças durante os próximos anos.”
Nick Axford, Diretor do Departamento de Research da CBRE para a região Ásia-Pacífico, afirmou: “As escolhas de localização guiam-se, normalmente, por estratégias empresariais concebidas para reduzir custos, admitir colaboradores qualificados ou de baixo custo e entrar em novos mercados.
Dado que o crescimento económico futuro deverá ser alimentado pelos mercados emergentes, especialmente na Ásia, cidades como Hong Kong, Singapura e outros grandes centros asiáticos são encaradas como determinantes para explorar o crescimento previsto para a região.
Será interessante verificar as mudanças que ocorrerão nestes mercados nos próximos anos, com o aumento de rendas e dos custos de mão-de-obra na Ásia, sendo que estas cidades serão potencialmente menos custo-eficientes.
Contudo, deverá surgir uma polarização entre as cidades asiáticas de primeira linha, que só terão mais destaque em contexto global, e as cidades de segunda linha, que fornecerão destinos de baixo custo para empresas.”
Fonte: blog.imobiliario.com.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário