De acordo com o estudo Global Investment Atlas 2011, publicado anualmente pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), os mercados de investimento imobiliário mundiais deverão continuar em recuperação em 2011. O investimento no sector continuará a crescer incluindo nos mercados emergentes e secundários.
O estudo que analisa o volume de transacções de investimento imobiliário comercial em 56 países revela que em 2010 o volume global de investimento no mundo subiu 42%, atingindo o valor de 430 mil milhões de euros.
No ano passado os yields desceram na maior parte das regiões com o registo de aumento de interesse por parte dos investidores A média global dos yields caiu 21 pontos base atingindo os 7,6%, e prevê-se para 2011 uma descida adicional média de 30 pontos base.
O crescimento do volume de transacções de investimento é liderado pela região da Ásia que contabilizou mais de metade do volume da actividade mundial pelo segundo ano consecutivo – seguida pelos Estados Unidos e o Reino Unido.
O volume de transacções no Top 20 das cidades com mais volume de transacções cresceu 59%, devido ao interesse dos investidores nas localizações mais consolidadas. Londres foi a cidade líder em investimento imobiliário, seguida por Tóquio, Nova York e Paris.
Em Portugal a evolução do mercado de investimento foi favorável em 2010, tendo sido registado um aumento de cerca de 25% no volume de transacções, que se situou em 2010 nos €730 milhões. A menor actividade dos investidores estrangeiros, que se tem vindo a sentir no mercado desde 2007, foi compensada pela actividade dos fundos nacionais, que foram responsáveis por 55% do volume total investido.
O dinamismo sentido em termos de volume de transacções não foi suficiente para que os yields em Portugal acompanhassem a evolução sentida nos restantes mercados europeus.
Após uma ligeira recuperação no primeiro trimestre do ano, verificou-se posteriormente nova correcção em alta, deixando os valores de mercado em nível equivalente ao do fecho de 2009. Os activos no sector de escritórios e de comércio de rua foram a excepção, tendo registado uma descida nos yields de 25 pontos base face a Dezembro de 2009.
Para 2011 as previsões são de um volume de transacções equivalente, ou mesmo superior, ao verificado em 2010, ainda que não seja expectável uma recuperação do valor dos actives.
FONTE: C&W
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