sábado, 19 de março de 2011

Novos Tempos

Primeiro promissor depois um pouco desanimador. Assim foi o ano de 2010. Os sinais que vinham da economia indiciavam que o ano de 2010 representaria o ponto de viragem da crise que vínhamos sentindo. 

Todavia, as ajudas financeiras à Grécia e Irlanda, realçaram as potenciais dificuldades financeiras do país, perante um cenário avançado por muitos, de dificuldades de cumprimento levando a uma pressão sobre a, adiada, reestruturação das finanças públicas portuguesas.

Desta forma, os planos de austeridade que se começaram a desenhar no 2º Trimestre do ano, e que culminaram no rigoroso Orçamento de Estado para 2011, acabaram por inverter a tendência de crescimento até aí existente.

Intimamente ligado à actividade económica, o mercado imobiliário não poderia ter deixado de sofrer as consequências da suspensão da retoma económica. Todos os segmentos do sector registaram um abrandamento no final do ano, tendo sido adiados alguns dos negócios e projectos anunciados.

É certo que se avizinha um caminho relativamente longo e pleno de desafios, modelado pela incerteza e enriquecido pela coerência. Enquanto outrora o objectivo era construir, hoje em diante deverá ser gerir.

Nestes novos tempos perspectiva-se que a criação de valor no sector passará pelos activos imobiliários já existentes através da melhoria da sua gestão e da requalificação e reabilitação dos imóveis que carecerem dessa intervenção.

Esta foi uma das oportunidades libertadas pela crise económica e financeira em que vivemos. Mergulhámos numa fase em que é necessário racionalizar os recursos e aplica-los na reestruturação do mercado, renovando-o e adaptando-o à nova realidade, de forma a criar a base necessária para o inicio de uma nova fase de expansão do sector.

FONTE: Worx

 

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